Anúncio de bodega
Eu sei que o negócio aqui anda devagar, que não tenho atualizado na mesma frequência que vocês gostariam que fosse atualizado, que estou muito hermético nos textos e essas reclamaçõezinhas que vocês sempre fazem, mas é que estou sem tempo. Mentira. Estou sem disposição para escrever e quando a encontro (a disposição) falta o micro, ou tempo, ou tudo de uma vez.
Enfim. Não sei porquê estou me justificando, mas é isso mesmo. Não troquei a net "aberta" pelo 'orkut' ou 'mutiply', apesar de fazer parte das duas panelinhas. Acho essa coisa toda um tanto claustrofóbica, sosseguem, vocês ainda vão ter de me aturar por um longo tempo. Trocando em miúdos eu disse – ou acho – que esse blog não vai se acabar. Segurem suas ondas e parem com essa choradeira.
Como eu escrevo um texto? Bom, o ponto de partida é qualquer fato que me venha a cabeça. Qualquer mesmo. Desde um vendedor de mariola na esquina até uma moça que usa bota-coturno, tudo pode ser um ponto de partida para eu ter uma idéia e verter ela em palavras para publicar aqui. Porém, antes do texto cair neste colorido blog, tem de passar por um crivo rigorosíssimo. Vencida essa etapa árdua, tem a questão do agradar. Não a você, que me lê por mera casualidade, mas a mim mesmo. Percebam que processo demorado. O texto antes de virar texto publicado tem de agradar a mim que sou notadamente, exigente, excessivamente crítico, presunçoso, insolente e ruim de jogo. Sentiram o drama?
Sem mais delongas, que esse texto sobre o nada já está longo demais, você não quer que eu escreva aqui coisas veadas do tipo: 'querido diário, meu dia começou com um ônibus lotado, depois discuti no trabalho...' e assim sucessivamente, quer? Pois bem.
Assim, hoje eu estou igual àqueles anúncios de bodega: "fiado só amanhã".
Inventado por: Henrique Neto às 23:21 | Link |
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