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20061028






Entardecer







Inventado por: Henrique Neto às 19:20 | Link |






Céu







Inventado por: Henrique Neto às 19:12 | Link |






Piscina







Inventado por: Henrique Neto às 19:08 | Link |

20061026






Soneto de véspera


Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?

Que beijo teu de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?

Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida

Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...


Vinicius de Moraes, num desses sonetos que pegam a gente de jeito.





Inventado por: Henrique Neto às 15:18 | Link |

20061025





Por que Alckimin


Se é verdade que todo político é ladrão, então vamos pelo menos botar um ladrão novo na presidência.

Sei que meu raciocínio beira o pueril, mas é ele quem tem me norteado nos últimos trinta anos em que tenho vivido nesse agradável planeta.





Inventado por: Henrique Neto às 15:21 | Link |

20061020






No pote


Começo esse texto por uma dúvida estética: que nome usar para falar de 'punheta'? 'Masturbação' parece termo jurídico, enquanto 'siririca' remete mais a um desarranjo no intestino que ao ato solitário do onanismo. 'Bronha' também não soa legal, parece nome de doce de padaria, enquanto as demais alegorias fartamente ofertadas beiram o pueril. Acho que vou optar por punheta mesmo, sem as aspas e tudo. Me parece bem mais sóbrio.

Esse imbróglio todo só para dizer que a gente – olha aí o truque da terceira pessoa para despistar o foco – quando está quieto, sempre dá um jeito de arruma problema para se entreter. Pego o livro do convênio médico, vou à sessão de urologistas e entre piadas prontas, como a do doutor de sobrenome 'Pinto', acho o médico para fazer um exame de rotina.

Chego ao consultório na hora marcada e a recepcionista, com ar maroto – aliás, incrível como todo mundo que trabalha no ramo tem um sorrisinho à Monalisa – me encaminha à sala do médico. A sala é aparelhada com fotos da família do médico. Ele me pede de maneira protocolar para que me deite numa maca enquanto me examina. Apalpa meu pau daqui, aperta minhas bolas de lá, pede para eu assoprar contra as costas da mão enquanto prendo o ar e, bingo! Acha o que eu procurava: uma hérnia discreta e varizes na região escrotal. Mas como nos dias que correm médico algum sustenta o que diz, lá vou eu fazer ultra-sonografia do saco e das regiões marginais para confirmar o que o velhinho já havia prognosticado.

Exames a mão, volto ao consultório da recepcionista de sorriso enxeridinho. Já na sala do médico, ele com dedo na posição de L apoia o queixo enquanto faz cara de conteúdo para me dizer num tom grave de tenor de ópera:

- Tem que operar. Da hérnia e das varizes! De uma por que pode romper a qualquer momento e você ter que ser operado às pressas, da outra porque pode afetar sua capacidade de ter filhos.

Aqui uma pausa: dentre as mais pesadas notícias que um homem pode ouvir, a ínfima possibilidade de não poder ter filhos é a pior delas. E ouvir isso de um médico escroto o suficiente para remendar a notícia com um comentário do tipo: 'não sei se isso é importante para você, mas...', é digno de se puxar o revolver e descarregar todinho na cara do filho-da-puta.

Mas baixemos as armas. Ao menos por enquanto.

Não satisfeito com o meu calvário, o velhinho me manda a outro laboratório. Dessa vez para botar minha gala num potinho para ser examinada.

Depois de cinco dias de total abstinência, eu já estava tendo fantasias até com pote de manteiga. Chego ao laboratório e de novo todos os funcionários são protocolares, apesar de cultivarem o sorrisinho à la Gioconda. Entro numa sala de paredes de tons pastéis e junto entra uma enfermeira que não me olha na cara, mas me diz com firmeza para eu 'higienizar a área, colher o material no potinho, e apertar um interruptor vermelho SOMENTE depois que estiver vestido e sentado'. Dentre expressões horríveis como 'higienizar a área', a parte que de fato me intrigou foi a obrigatoriedade de me manter sentado quando ela retornasse. Como incentivos ao processo, na sala/punhetódramo tinha uma TV ligada a um vídeo cassete, uns filminhos de sacanagem e umas revistinhas idem, mas já bem rotas. Na secura que eu estava ainda que me dessem a Bíblia Sagrada, seria capaz de ficar de pau duro para extrair quantos potinhos de gala fossem preciso.

Agora que meus filhos potenciais estão aprisionados dentro de um potinho de aparência duvidosa numa geladeira de laboratório qualquer, tenho que aguardar mais alguns dias até saber que bicho vai dar.

Se você ficou curioso para saber o resultado, imagine eu que sou o dono.




P.S.: Os personagens dessa história fictícia são todos reais.





Inventado por: Henrique Neto às 09:17 | Link |

20061019





Jovens Escribas


Leia a seguir texto do amigo Paulo Celestino, sobre o lançamento dos livros dos Jovens Escribas, ocorrido no último dia três na Mercearia São Pedro aqui em São Paulo.




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"Potiguares invadem Sampa

* Paulo Celestino - Jornalista /Especial para o Diário de Natal.


Tudo começa com a passagem do DuSouto, banda revelação no cenário nacional. Continua com os Jovens Escribas e suas letras e certamente a temporada de verão em plena primavera irá terminar com a vinda do Allface e sua hortifruti música para algumas bancas famosas do circuito alternativo de São Paulo. Os potiguares invadem a Paulicéia e mostram o que no momento produzem, cantam e falam sobre Natal e o mundo. E contribuem para o desvairio da cidade onde quase tudo acontece.

Vamos falando de DuSouto. Banda formada pelos ex-General Junkie Gustavo Lamartine e Paulo Souto e ainda Fídja Novaes, Gabriel Souto, Edmundo e Cacau Arcoverde chegam à Sampa com a credencial de terem música escolhida para jogo de videogame Playstation. Show no espaço ID, lugar de descoladinhos, baladinha hype de Sampa que exige que você deixe os sapatos na entrada. E para não contrariar a massa, os ôpetiguaresö sobem no palco com pés no chão (mas com a cabeça nem tanto), quase como se estivessem em Ponta Negra.

Baladinha em meio à serenidade da filosofia oriental e aulas de yoga û durante o dia o espaço funciona como escola zen - o ID não era parecia lá muito a arena destes ex-Junkies. Com uma boa mistura de ritmos e sonoridades, o DuSouto apresenta uma interface mais intimista do que nos tempos do General. No telão, imagens de Ponta Negra e seu Morro do Careca e figurinhas populares dos bares da cidade. E lugar ganhava ares de praia em plena Sampa em dia frio de fim de outono.

Noite de balada refeita, em seguida, passagem dos Soutos pelo Jô Soares, espaço de quilate na mídia brasileira. Embora o DuSouto vá além de Gustavo e Paulo, não há como não encarar a catapultada da banda como uma segunda chance para os rapazes que ditaram muito da sonoridade potiguar. Uma chance que talvez não tenha havido, ou tenha sido desperdiçada, nos tempos generalescos. Vai saber!



Impressão

E será que vão aproveitá-la com unhas e dentes? Chamar a responsa do destino para o peito? Vão se deixar serem felizes? Só os dias à frente (e eles mesmos) poderão dizer. Mas a impressão foi de que, embora seja uma nova configuração, momento e sonoridade, a filosofia Junkie de outrora ainda acompanha a trupe. E talvez isto atrapalhe mais do que ajude. A massa “petiguar” em Sampa fica esperando o retorno da sensação, da próxima vez, em melhores praias e ânimos.

Só felicidade é Carlos Fialho e seu pequeno, mas vigoroso, exército de ‘‘Jovens Escribas’’. Desembarcaram no reduto boêmio de Sampa, Mercearia São Pedro, com a missão de dizer aos intelectuais paulistanos como os potiguares ainda vão continuar um dia poetas, ou quem sabe, cronistas, honrando a verve salgada da ponta do continente. Bom de marketing e auê, Fialho fez dar certo. Principalmente entre as jovens conterrâneas, que ajudaram a provocar o frisson com a chegada de Nando Reis ao recinto. Fotos pra lá, poses pra cá, o bom sujeito deu as caras, bateu seu ponto e depois foi embora. A festa continuava entre os potiguares.

O encontro ainda teve mais peso. TV Cultura e suas repórteres iluminando o recinto, coletaram o que os escribas têm a dizer. A Mercearia, já acostumada com grãos de outras searas, cumpre sua missão de trazer tintas de outras cores para a tela monocromática de São Paulo. E Marçal Aquino, Xico Sá e Antonio Prata aquilataram a passagem do plantel da editora alternativa que, diga-se de passagem, vai crescendo com competência. Boa qualidade gráfica, temas interessantes, dão vazão ao pensamento e visões dos jovens natalenses, algo que há muito se precisava.

Embora esse texto não se proponha a ser uma tese, muito menos hipótese de nada, o que fica de conclusão é de que os potiguares vão tirando o peso de elefante e começam a dar seus passos. São Paulo não é nenhum mistério. Muito menos solução. Ainda vai faltar aos próprios potiguares abrirem um pouco mais o "local" e se tornarem “glocais”. Aí sim o mundo terá mais ouvidos. Bem, pelo menos, já há o que mostrar. A temporada potiguar em Sampa parece indicar que estamos no caminho. Sem dúvidas, foi um bom (re)começo".





Inventado por: Henrique Neto às 16:11 | Link |

20061015





Vem chegando o verão






Inventado por: Henrique Neto às 18:00 | Link |





Só R$ 1. Vai aí!?







Inventado por: Henrique Neto às 18:00 | Link |





Seu Chico







Inventado por: Henrique Neto às 17:44 | Link |

20061005






Oração dos sem fé


Deus dos que ainda crêem
fazeis com que minhas desesperanças não me consumam de todo
Não permitais que o rancor
esse azedume que aninho como a um filho,
seja maior que meu perdão

Trazeis de volta a serenidade das tardes em Cabo Frio
dos longos passeios desapressados a beira mar
da certeza que, acabado o carnaval,
tudo mais se ajeitará – apesar de mim.

Permitais que eu continue acreditando nas benesses do acaso.
Dai-me calma para zelar pela mulher amada,
a doce morena que me ama e me quer tanto bem,
e fazeis com que dela eu cuide
tal como um dedicado jardineiro

Valei-me, deus dos outros,
por que de incertezas também se morre.
Não fazeis de minha existência
janela e delícia da audiência

Deixeis, senhor das virtudes, que eu
tão cheio de fraquezas e imperfeições
atravesse tempestades com meu barco
e mesmo sem ter feito por onde merecer
regresse seguro à praia.





Inventado por: Henrique Neto às 12:15 | Link |





































blogchalk: Henrique /Male/26-30. Lives in Brazil/Sao Paulo and speaks Portuguese. Spends 70% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection.


































































Tá procurando o quê aqui embaixo???
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