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20040630



Zoofilia, sodomia, incesto, bigamia, ninfetas nuas, sexo selvagem, acessórios heróticos, cropofagia, fotos, vídeos e filmes grátis. Encontre aqui!

Com frases assim o contador do seu blog dispara.

Esperimente!



Inventado por: Henrique Neto às 18:12 | Link |

20040629



Mombojó, senhoras e senhores.

Para todos os momentos, Mombojó.



Inventado por: Henrique Neto às 22:50 | Link |

20040626



Vila Bela do Espírito Santo


Vila Velha, quando foi que me banhei em teu mar?
Também não me lembro da derradeira vez em que comunguei esse rito, porque se banhar no mar é um rito de purificação da alma em chagas

Me esqueci de ti Vila Velha
das lindas luas de tua Praia da Costa
de sentar em tua areia e olhar os barcos passando sem pressa
de esperar nada de vida nenhuma
aprendi, Praia da Costa, a esperar coisa alguma do que se vê

Me diz Velha, tens cuidado bem de teus beija-flores?
Das vegetações rasteiras e de tuas florestas represadas?
Te cuidas, Vila. Cuidas para que não transformem a ti numa cidade-coisa
lute, porque um dos grandes perigos nessa vida é deixar-se de ser quem se é
– viagem sem volta

Saudades de ti, velha Vila
saudades doída e latejada
como a de um braço arrancado que a gente sabe nunca mais voltar
saudades com gosto de tesouro para se carregar pela a vida toda
minha Vila de chocolate
tu que abrigas em si o antagonismo lírico e a pseudo-modernidade
– doença em voga

Da próxima vez em que nos encontrarmos (fica aqui combinado)
eu e teu mar
corremos em direção ao outro para festejar majestoso momento
e celebrar com devoção esse saboroso rito,
não te esqueças de mim
minha querida e breve Vila Velha






Inventado por: Henrique Neto às 20:51 | Link |

20040624



A saga do João que nasceu e morreu num dia só


João nasceu e morreu numa noite de São João
como uma dessas piadas que o destino nos prega
mas que os chatos da realidade chamam de casualidade para sequestrar do fato qualquer tom místico

João, pai de Carlos e nove outros meninos, filho de Mocinha
Carlos, que nasceu na noite de João
e chorou na noite de João
e urrou por João

João rapaz bem apanhado e boêmio
destemido João casou com moça bonita de cabelo comprido
João de família abastada dona de bodega sortida
tinha de um tudo – diziam os antigos –
de chapéu de massa à farinha de Brejinho

Em baixo do sol e do chapéu Havana tem João
no jogo de sueca tem João
nas rodas de serenatas e violão tem João
sentado num banco de madeira – até vejo ele agora – tem João
e em todas as mesas de bar
é lá que João está.
De camisa de mangas na feira de Goianinha tem João também
contando a mesma anedota a vida toda,
no misto do leite
lavando os pés na cacimba tem João
mesmo que cacimba não, cidade se acabe, cavalos desembestem, milho seque na espiga ainda tem João

João avermelhado, alto
desses homens brabos mas manso de coração
generoso João,
filho obediente do velho Zé Henrique
João que queimava em brasas caieiras
que queimava em brasas de amores
que amava a mulher que amava a todos
pobre João
amava a mulher de todos...

João que ficaria orgulhoso da prole
faria lista de presentes
organizaria casamentos
louvava a santa que teve
a santa de casa
a que fazia milagres, horas cega, horas surda, outras dissimulado sorriso,
a santa de João
a que amou João de ninguém
o João que nasceu e morreu num mesmo dia
o dia de São João.


Baseado na música de Antônio.



Inventado por: Henrique Neto às 23:46 | Link |



A previsão do tempo informa: o sol será um artigo de luxo nos próximos dias.



Inventado por: Henrique Neto às 07:55 | Link |

20040622



um som: Flávio José.

Assim mesmo, um forrózinho animado para alegrar esses dias de luz obtusa.



Inventado por: Henrique Neto às 00:17 | Link |



Do medo que vira raiva e outras histórias infantis


Raiva. Definira com essa única palavra seus sentimentos em relação a tudo. Tudo mesmo, desde as situações até as pessoas nelas envolvidas. Tudo igual.

Começou por uma raiva d'uma situação específica que durou algumas horas, depois, por outra situação foi uma raiva de dias, semanas e logo a sua bílis comandava a situação. Nada estava bom, emprego, esposa, filhos, família, clima, política, nada, nada, nada.

Tinha, há muito, trocado os verbos e desde então conjugava apenas o ser. Com vontade. Sem amigos, vizinhos, confidente, vivia enclausurado em seu azedume, pensava em números, sentia inveja, complexos e raiva.

Com raiva acordava e ia pro trabalho, com raiva voltava no coletivo lotado, com raiva chegava em casa, assistia o jornal (para aumentar sua raiva), e com muita raiva mesmo ia dormir. Ainda com raiva comia a mulher, e num explosão de raiva gozava. No outro dia, com raiva, era de novo a coisa do coletivo, trabalho, volta para casa e jornal.

Quando criança era outro o sentimento. Passava pelo medo. Medo de escuro, das visitas, de ir ao banheiro lá no fundo do imenso casarão, dormir só, da tia louca e sua conversa comprida (interminável conversa). Medo, era só o que havia.

O pior, meu irmão, é que depois de dizer essa história assim, de modo direto, com nome de personagem e tudo, ainda pensarão se tratar de ficção banal.




Inventado por: Henrique Neto às 00:11 | Link |

20040616



Casa de janela aberta para a rua



Seria muito fácil escrever sobre você, o jeito como você me trata, seu desprezo pelos meus sentimentos, seu excesso de preocupação consigo e sua exacerbada consciência de si. Mas eu não posso, ou não quero, porquê será desnecessário.

Chega de achar que tudo entre nós é literatura, cansei de velar seu sono, lavar sua roupa, fazer sua comida e me impregnar de ti. Cansei. Creia! No meu estreito pensar (e esse termo é bem seu) não há espaço onde eu possa racionalizar sua predileção por qualquer besteira da tv a mim. Não há.

Se você um dia ao menos considerar que além de você e você mesmo há mais pessoas no mundo, vai perceber o porquê de eu não aguentar mais essa situação, e diferentemente do que você tenta dizer com suas artimanhas e labirintos verbais para me convencer que não tem culpa, dessa vez, ao menos, não vou me deixar enganar. Prometo.

Nada do que eu diga, pense, faça, tencione ou respire está bom. Até consigo imaginar você desfilando num ringue com uma daquelas placas enormes com minha nota depois de cada cena. Frustrante, mas é assim que você age, fulltime. Na verdade você me cansa. Corrijo. Você sempre me cansou, desde nossa primeira conversa. É muita pretensão e insegurança, não sei para quê, mas você desenvolveu essa casca hostil. Eu tenho pena de ti. Não, eu tenho pena de mim que te aturo por todo esse tempo.

Eu nem sei porquê estou deixando essa carta. Eu devia simplesmente ir para quando você chegar do trabalho e tirar o sapato e for no quarto me procurar, só encontrar minha ausência econômica.

Estou levando minhas roupas e nada a mais. Nenhum livro, disco, caixa de ferramentas, garrafa de bebida ou objeto qualquer. Prefiro não correr o risco de carregar adiante esses ícones que podem me trazer de volta a ti (ainda que só em pensamento).

Minha ida hoje é apenas a ponta de uma trama que comecei a tecer há meses. Você não vale a pena, tenha certeza disso. Parto (no momento em que você estiver a ler esse trecho o verbo deverá ser conjugado no pretérito mais que perfeito) e a você peço uma coisa apenas: não me procure. Saia da minha vida tal como eu fiz com a sua. E quando a fatura do cartão chegar, deixe na portaria. Eu passo para buscar.

Sim. Ao contrário do que você me disse todos essas anos, as coisas são bem simples.


---


E todos escreverão para saber quem deixou de frequentar minha cama.



Inventado por: Henrique Neto às 00:15 | Link |

20040614



joão gilberto, los hermanos, credicard hall e azedume


João Gilberto tinha razão, o som do Credicard Hall é uma bosta!

Foi com essa sensação incômoda que se assistiu ao show do Los Hermanos aqui em São Paulo no último dia cinco. A casa suntuosa, no típico estilo esnobe paulistano, tem uma acústica risível e pelo visto esse foi o único item não levado em conta na sua construção. Um detalhe em se tratando de uma casa de shows.

O som estava tão ruim que não dava para ouvir nem o naipe de metais, por exemplo. Nos intervalos das músicas a platéia gritava pedindo para aumentar o som. Um fiasco. Um Show com o maior público já realizado pela banda nos últimos tempos (8.000 pessoas) aqui na cidade, e com um problema desses.

Se tem uma coisa que pode limar um bom show (além de alguém com uma vasta cabeleira posicionado bem a sua frente) essa coisa certamente é um som ruim. Adicione a esse fator uma casa peba e então você terá ingredientes infalíveis para destruir a apresentação de seu artista.

Tudo no Credicard Hall é equivocado a começar pela localização. Ela fica lá na casa do caralho.

Apesar de tanta merda, a banda não decepcionou. Tocou com empolgação novos arranjos para as canções, conversou um bocadinho com a platéia, tocou um trecho de "mania de você" (Rita Lee), voltou toda contentezinha pro bis, agradeceu diversas vezes pela presença da galera e essas coisas bacanas que sempre rolam nos shows deles.

Esse post era para falar do show (que foi muito bacana), mas minha indignação com essa casa com nome de cartão de crédito é tamanha, que fui obrigado a mudar o rumo da prosa.

Passe de novo amanhã. Talvez até lá eu já esteja curado do meu azedume.



Inventado por: Henrique Neto às 21:58 | Link |

20040613



Dieta da Adri

Problemas com peso? Sem ânimo para dietas? Insatisfeita com seu metabolismo?

Seus problemas acabaram!

Visite agora mesmo o blog da Adri.

Lá ela dá o caminho das pedras para quem quer emagrecer e ser mais feliz.

Eu recomendo.

Ps.: Para quem já teve o desprazer de me ver em alguma foto aqui no blog, não vá pensando que consegui esse corpinho de toureiro madrilenho gratuitamente. Foi só seguindo a risca a dieta da Adri que deixei de ser um sujeito obeso com barriga indecente. Taí a Adri que não me deixa mentir, não é Adri?



Inventado por: Henrique Neto às 23:18 | Link |



. forecast


No futuro tudo – do hoje – parecerá excessivamente ridículo. Todas as marchas, gritos, dramas particulares, conquistas por direitos, tudo, será enfadonhamente datado e a isso, daremos o nome de evolução social.

Diferentemente dos outros dias, hoje não chove, não há no céu da cidade uma luz oblíqua típica desses dias.

Descobri essa obviedade antes de fazer a barba no chuveiro, ouvindo uma canção bonita do Caetano, com uma porção de idéias soltas na cabeça e uma leve sensação de dever não cumprido.

Faz sol, o céu é azulzinho, tem algumas nuvens e bate um vento gelado perto dos dez graus. Um engano para os escravos das imagens.

Complicado são os outros. Pensei com o alívio de quem transfere uma culpa. Hoje está difícil ser eu (teria dito num lance meio boneca tristinha). Mas, com o frio que faz lá fora, hoje não é um bom dia para pular do telhado ou outros clichês chatinhos.

Dependendo do andar que você mora e da posição da sua janela, hoje é possível ver o horizonte em São Paulo. Com esforço, até se enxerga o pico do Jaguaré. Mas do quê nos serveria ver o Jaguaré?

Você tem se alimentado e se agasalhado bem? Perguntou-me numas de mãezinha zelosa. A resposta é não. Em ambos os casos. Tenho estado tão magro e mal agasalhado quanto só eu sei ser e estar.



Inventado por: Henrique Neto às 15:50 | Link |

20040610



. historinhas pra ninar


O seu lugar é aonde você se sente bem. Disse, como quem bota um ponto final numa conversa/prenúncio de arenga. O outro (sob a lei do menor esforço) concordou na hora. Pediram mais uma cerveja, a conta, deram mais uma sondada nas moças do bar e, em silêncio, seguiram de cabeça a baixo pela Joaquim Eugênio. Era fria a noite. Desnecessariamente fria.

Em casa, sozinho, pensou nas histórias da sua vida, tentou saber --em vão-- quantas histórias a gente inventa para si no curso de uma vida. Gostava de questionamentos e conversas compridas, desses que dão dor de cabeça só de começar a pensar. Era uma ginástica cerebral. Depois, já exausto, ia para cama dormir.

Histórias, dessas quotidianas e cheias de normalidade. Tantas e tão usadas que nem sabia distinguir as suas das tomadas emprestadas. Tinha se convencido de todas elas e tudo agora parecia mais bastidor que palco, mais cenário que paisagem, mais pagode que bossa nova.

Conseguiria acompanhar essa história até o fim? A ver.



Inventado por: Henrique Neto às 13:36 | Link |

20040607



"Um cara oblíquo"


Caetano Veloso é uma máquina que se reinventa. Em seu novo show, mesmo cantando standards da música americana, ele o faz de maneira tão peculiar que ninguém dirá que inventividade e qualidade não podem andar juntas, mesmo quando falamos de sua carreira. Para não me perder em longos e enfadonhos exemplos, nesse disco de vinte e tantas faixas há surpresas diversas e uma delas é a versão de Come as you are (Nirvana) vertida pro samba.

Com seus gestos largos, articulações teatrais, falas compridas e um quê de ator em cena mas, sentado num banquinho, Caetano estava visivelmente incomodado. Ele é grande demais para duas horas de show. Não cabe. Saímos de lá com a sensação de "volta aí, vai".

Particularmente acho "porca" a pronúncia que o Caetano tem para o inglês e se não me esforçar para esquecer que ele já viveu em Londres, essa sensação se avoluma, mas ainda assim, mesmo com esse jeito de interpretar, Caetano fez um trabalho primoroso, bem ao seu estilo.

Já virou lugar comum os shows do Caetano virarem cd e nesse dificilmente a tradição será quebrada. Pois que venha mais um cd ao vivo, porque hoje à noite São Paulo não assistiu só a mais uma apresentação do medalhão da mpb, mas a um show belo, cheio de americanísmos temperados com esse jeito único que ele tem de fazer música.

Polarizador de opiniões como todo grande nome, Caetano cantou que 'diferentemente de Bin Laden e Condolessa Rice não acredita em Deus', contou que não tem grandes pretensões com esse disco no mercado externo e ainda se assumiu um "cara oblíquo". Disse isso tudo sem antes deixar de se certificar se havia na platéia algum jornalista, pois segundo ele, invariavelmente essa classe não entende nada de música e mesmo os que se dedicam sobre o tema, quando escrevem 'vão por caminhos totalmente antagônicos ao do autor que são óbvios', frisou.

Aviso aos navegantes. Apesar de ser um disco totalmente cantado em inglês (ou coisa parecida) no show há diversas canções em português (Manhã de Carnaval, Brasil Pandeiro, Não Tem Tradução). Belíssimas!

Se você deve comprar A Foreign Sound? Ainda não, baixe da internet antes.



Inventado por: Henrique Neto às 01:09 | Link |

20040605







É hoje o diiia/ da alegriiia...





Inventado por: Henrique Neto às 17:30 | Link |

20040602



Los Hermanos, Mombojó e Outracoisa

Sábado é dia de Los Hermanos aqui em São Paulo. É, nem só de frio se vive...

A trilha sonora lá de casa nestas duas últimas semans tem sido Mombojó com seu Nadadenovo. Mandam bem esses pernambucanos.

Quem ainda não leu Outracoisa está perdendo. O lobão conseguiu fazer uma revista bem bacana. Leia!



Inventado por: Henrique Neto às 08:24 | Link |





































blogchalk: Henrique /Male/26-30. Lives in Brazil/Sao Paulo and speaks Portuguese. Spends 70% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection.


































































Tá procurando o quê aqui embaixo???
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