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20050729
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"São Paulo, 25/07/05.
Sampa experience XXXVI – Bananas
'Avisamos que esta peça tem cenas fortes de nudez, sexo e escatologia, podendo causar mal estar às pessoas mais sensíveis', anunciou prudentemente o rapazinho encarregado do som, empoleirado atrás de mim na platéia. Quem se achasse enquadrado nesse adjetivo, essa era a chance de inventar que ia ao banheiro e assinar o atestado de frescurite, abandonando o assento pra nunca mais voltar.
Mas quem vai a uma peça chamada "A Filosofia na Alcova", baseada em textos daquele que deu origem ao sadismo e que começa na primeira hora de uma madrugada, deve estar preparado para, no mínimo, um nuzinho frontal à meia-luz, não? Como eu, que ali estava sob a ressalva cultural do negócio. "Será que vai ter sexo com frutas?", questionou Sarina, mostrando-se moça até mais preparada do que esta escriba para o programa sabático-dominical.
O teatro lotado provava que não eram apenas os meus zoím curiosos que estavam dispostos a apreciar tal expressão artística tão visual. O enredo era o seguinte: jovem moça é mandada pelo seu pai, libertino com carteirinha de associação e tudo o mais, para ser iniciada nas artes da safadagem por dois amigos de sua categoria.
No início, os peitinhos eram tímidos e os pêlos pubianos, meros antagonistas. Mas a cada apagada de luz, foram se tornando os atores principais. E eram tantas tetas e chupadas e paus pra fora e línguas que o fio condutor, a história em si, eu nem lembro mais como é que se desenrolou.
Olhei para o casal ao meu lado e vi que eles apreciavam, manualmente, a peça de forma interativa, privilégio concedido pelas saias nem tão curtas nem tão longas que a moça usava. Entreguei a Deus e passei a exercitar o voyeurismo somente, já que àquela altura do espetáculo, quem queria saber se o texto era do Marquês de Sade ou se a direção de arte tinha sido criteriosa na escolha dos objetos de cena?
'Uma imagem vale mais que mil palavras', baby, isso é clichê batido e ponta virada que não tem arremedo não! E tanto minhas expectativas escatológicas como as sexuais foram superadas. Só faltou mesmo foi o danado do sexo com frutas!"
by: Rosilene Pereira (ou Rosinha, por extenso).
Inventado por: Henrique Neto às 22:06 | Link |
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20050725
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De Como Nascem os Bebês ou Da Pouca Prática do Cronista Nas Atividades Oficiosas
Sempre fui um fracasso.
Em tudo o que faço sou um derrotista nato. Taí Ícaro que não me deixa mentir.
Era daquelas crianças que iam à bodega comprar o que a mãe mandava e trazia sal, quando o pedido era açúcar, café quando o certo era sal, e outras tantas combinações improváveis nessa mesma linha. Eram tantas as braçadas que minha família já tinha uma certeza quanto o meu futuro:
– Esse menino não vai dar para nada. Fraco, leso e burro do jeito que é, não vai nunca chegar a doutor.
Eles estavam certos.
Minhas frustradas experiências profissionais começaram ainda cedo, quando minha irmã do meio engatou um namoro sério com um rapaz lá da Terra Santa (Espíto Santo para os íntimos). O cabra vivia pras bandas de Natal e vinha de moto pro interior.
– Não pode ser boa gente. Onde já se viu andar montado numa moto? – dizia Creuzinha, uma tia gorda e solteirona – claro! -.
Se a irmã queria dar uma volta na praça, tinha de me levar a tiracolo, se ia tomar banho num açude (pânico!), lá tinha de ir eu para ”pastorar” os dois, como me dizia mamãe. Nem na missa do domingo meus serviços eram dispensados.
[Deixe eu fazer aqui uma parte].
Pense num serviço de derrotista esse negócio de pastorar namoro dos outros!
Não tem futuro nem para os pastorados nem para o pastorador. Sem contar que eu, o contratado para essa tarefa inglória, acabei virando um agente duplo: para mamãe dizia ser o leão de chácara que ela tanto precisava, para a irmã, por qualquer dez centavos eu ia comprar confeito e chiclete bem longe deles dois, que eu não era besta nem nada.
[Voltando].
Então meu serviço de pastorador foi tão mal prestado, que findou num tal de Ícaro, um 'mago veio' que arrebata corações virginais lá pras bandas de Nova Parnamirim (ele é àquele bonitão das tapiocas que toca pagode lá em Emaús, lembra?).
Pois bem. Minha irmã, que na época já era noiva, casou grávida, o que gerou um grande basfond na família dos Henriques – Lima na verdade, mas o povo chama a gente assim – e o tal do cunhado viu tocha quando foi pedir a mão da moça em casamento. É que ela tinha mais seis trogloditas, digo, irmãos nada chegados num diálogo (esse bicho tava lascado!). Um deles, para você ter idéia, tinha carregado uma moça filha de um fazendeiro da região, só porque ele não abençoava o namoro. Mas isso já é outra crônica.
A mão da irmã foi dada, o que pode até parecer redundância numa situação dessas, mas só você vivendo no interior para entender o que esse ritual significa, né tia Lita?
Passada essa minha primeira malfadada experiência profissional, salvados os mortos e feridos (não ria, por favor), a irmã mais nova também começou a namorar sério. Essa, mais pratica, tratou logo de advertir à mãe:
– Não quero ninguém me pastorando. Vocês viram no que é que deu esse marmota, né?
Uma acanalhação aos serviços parcamente prestados por mim.
Cansado de escutar àquela música do grande Nelson, tentei por esses dias dar uma guinada em minha carreira profissional: comecei a ler o futuro na borra do café. Os longos anos de estrada que tenho ao lado dessa bebida, me deram a ilusão de se tratar de uma tarefa fácil. Mais uma vez me enganei. Ora, se não consigo rimar ”ré com crê” no presente, foi demais achar que o saberia fazer no futuro.
Além de tantas empreitadas malfadadas e para aumentar os meus ais, o tal do Ícaro – obra-prima de minha pouca prática profissional – ainda é insolente quando troca meio dedo de prosa comigo no MSN, e me ameaça mandando fotos de minha infância por eMail.
Como diz Chico Tapia, um velho sábio lá de Espíto Santo:
– Esse mundão veio cheio de bacurau tá mesmo perto de se acabar, visse!.
Inventado por: Henrique Neto às 01:46 | Link |
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20050721
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"(...) Como se eu fosse flor/ Você me cheira Como se eu fosse flor/ Você me rega E nesse reggae eu vou/ A noite inteira Porque morrer de amor/ É brincadeira"
Inventado por: Henrique Neto às 09:09 | Link |
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20050719
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We're all looking at a different picture
Ela ouvia o som lascivo do portishead, embalava a passagem com florzinhas grudadas em seu vestido e me corrigiu em plena noite paulistana: "portis-head, menino! Pare de querer juntar o que não pode. Nem sempre dá".
Passo a terceira, subo uma daquelas ruas sem nome "mas com persona" – como você mesma tratou de frisar –, e tento encontrar o tom de uma conversa comprida que faz tempo, estou te devendo. Não acho a maneira, ou não procuro direito, mas sei que a qualquer hora eu engato ela. Não haverá mais subentendidos, porque sou péssimo nesse lance de linguagem não verbal, signos e tarot digital.
Fico perdido olhando o negrume de azeviche dos seus olhos, dou bandeira fulltime e me pergunto o que é que há. Não fui treinado nas artes das sutilezas, daí, talvez, venha esse meu jeito reto de dizer o que nem sempre se deve. I'm so tired, of playing/ Playing with this bow and arrow, cantarola a mocinha da banda no radio do carro. Acho que eu também.
Tocado por uma certa sensação de desperdício, me pergunto se já não é hora de acabar com a brincadeira, ou se esse caldo já não apurou demais. Não sei a resposta (eu nunca sei). Faço apostas, rodo a roleta, compro mais fichas e dobro a aposta até ganhar ou ficar liso de vez. "Meu filho, desse jeito você não vai ter nada nunca!" – sentenciou a irmã do meio.
Foi logo depois disso que resolvi mandar uma carta me acabando, eliminei qualquer dúvida quanto ao estado passional em que me encontrava, mas nesses tempos de internet via banda larga, quem ainda se comove com cartas de amor?
"Isso é muito maraca, rapaz." – advertiu tia Lita numa de sua tiradas ácidas.
(...) from this time, unchained/ We're all looking at a different picture/ Thru this new frame of mind/ A thousand flowers could bloom/ Move over, and give us some room. Você viajava na música e eu sentia saudades do tempo em que você cometia loucuras, como daquela vez em que chegou lá em casa trajando apenas um sobre-tudo. Adorei essa sua sacada totalmente glam. Você deveria se permitir mais dessas extravagâncias instigantes, sabia? Eu, por exemplo, ia achar o máximo ter você como mãe dos meus meninos.
Inventado por: Henrique Neto às 22:06 | Link |
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20050715
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O botão da camisa
De pé lavando a louça do café, Marina chorava lágrimas de revolta. Ele tinha outra.
Sabia disso desde o dia em que ele voltou para casa com um botão da camisa pregado com uma linha que não era de sua caixa de costura. Ela, a mulher com quem ele saía nas noites mal explicadas quando chegava tarde em casa, mandou esse recado nada sutil. Só uma mulher sabe como atingir outra sem maiores delongas.
Marina vivia a felicidade do lar em seu casamento. Descobriu isso respondendo a um teste numa revista feminina. Fez 39 dos 40 pontos. Discordava de uma questão que dizia: “você é o tipo da mulher que incomoda seu esposo com assuntos menores como o preço do repolho, a nova marca de panelas com teflon, como deve se tratar a diarista?”. Achava que deveria, sim, participar ele de tudo, isso demonstrava sua devoção e respeito à figura do homem da casa. Respondeu sim e perdeu pontos.
Fora esse detalhe adjacente, tudo transcorria bem, ou quase, até a noite anterior, quando ela descobriu o famigerado botão. Ela - a outra - queria denunciar o romance vivido com seu marido. Conseguiu. Passou a vasculhar mais evidências em suas roupas, no seu celular, nos lenços e, como havia perdido por completo a noção do limite, resolveu contratar um detetive particular.
O araponga, acostumado a veleidades femininas, não estranhou quando ela pôs a tal camisa sobre sua mesa. Ela queria tudo, fotos, datas, nomes e se possível, gravações da conversas dos dois. Alterou sua rotina. Ia quase todos os dias em busca de novidades no escritório escuso no centro da cidade, e quando não as conseguia, passava na cartomante.
Numa tarde, ao cabo de três meses, após ficar sabendo por Sá Maroca que ele voltaria para casa e deixaria para sempre a amante, voltou radiante para casa. Pensou em preparar um caldinho verde todo especial (como ele adorava), comprou gérberas para enfeitar a sala, ia até botar vestido novo naquela noite.
Deixou as compras sobre a mesa quando viu as portas do armário abertas. Correu pro quarto. Em cima da cama, junto com o cartão do banco, um bilhete mínimo dizia:
“Deixei um dinheiro depositado para você. Fui viajar. Pague a prestação da geladeira. Assim que arrumar um advogado, ele vai te procurar". Pedro.
Inventado por: Henrique Neto às 00:45 | Link |
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20050713
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"Retrato em Branco e Preto
A nossa casa de vidro já não existe mais. Tudo aquilo que parecia tão lindo nos fez esquecer de sua enorme fragilidade. Tudo está desmoronando, aos poucos. Cada dia que passa pedaços cada vez maiores caem. E quebram.
Eu, ainda preso naquele mundo, agora despedaçado, sinto cada caco, nos pés, mãos, boca, estômago. Aquela antiga imensidão se tornava cada vez menor, mais imcompleta. Mais simples para alguns. Para mim não.
Me chamou a atenção um pequeno objeto, 20x14 se bem entendo. Bidimensional e de vidro, como todos os outros. Ele flutuava, me acompanhava, até. Nos momentos mais difíceis o infeliz me feria, nos felizes escondia-se, com medo. Mas estava alí, sempre à espreita. "Seria aquilo a morte?" - me perguntei. Tão linda e tentadora. Me aproximei, a encarei bem de perto. Não, era algo ainda mais belo.
Desconfio a que pertença tamaha beleza. Me sobem tremores, palpitações. QApesar de ser o homem mais mecânico do mundo tudo aquilo me transformara por dentro. Todos os fatos, fossem eles triviais ou pertinentes, margeavam duas possibilidades. Todo aquele nervosismo aparente era compensado por um novo sentimento que me deixava tão leve que eu poderia até voar, se não fosse por àquela, também gostosa angústia que o acompanhava.
Depois de toda essa explosão de sentimentos, vi que a única solução seria desafia-lo para um grande batalha, onde apenas um sobreviveria. Ataquei-o três vezes, sem sucesso. Ele não estava alí para me ferir, não o queria. Mas as circuntâncias o obrigava. Desse momento em diante toda a classe dos dois vís guerreiros foi perdida e iniciou-se uma grande luta de bárbaros. Após várias investidas falhas o êxito seria inevitável. Um golpe rasteiro não era esperado por nenhuma das partes. Não sei porque fiz aquilo. Um outro eu, arrancara sangue de seu rosto. Pecebi então toda a sutileza de seu porta-retrato. Tratei-a então como se fosse um filho, uma futura namorada. Limpei-a do fio de cabelo ao queixo e repercebi toda a sua superioridade perante as outras. Daí em diante, memórias escuras nascem. Boas Lembranças sempre me fogem.
Todos os dias, nessa luta vazia, eu vivo, corro, nos dilacero, e morro".
Por: Ícaro Felipe
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Para os desavisados, Ícaro é àquele meu sobrinho – e gato nas horas vagas – lá de Natal.
Inventado por: Henrique Neto às 22:20 | Link |
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20050708
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The Infinite Sadness
Tomada de uma beleza ímpar essa frase dá título a um disco do Smashin Pumpkins – Melancholy & The Infinite Sadness para ser mais exato – mas pode facilmente se aplicar à vida de qualquer pessoa. A sentença 'A tristeza infinda' encerra em si a beleza e o peso de ser o que é e muito por isso, não titubeei ao tomar bela expressão de assalto.
O estado de 'melancholy & infinite sadness' não chega a ser a clausura nem flerta com o suicídio, não tem a tristeza nos domingos ensolarados como meta, nem tampouco a predileção pelo lago negro da vida, é só uma condição, um ângulo por onde se percebe o mundo. Quem vive neste estado de coisas não padece do mal da auto-comiseração, apenas pratica uma forma oblíqüa de encarar as ensolaradas manhãs tropicais.
Praticante do 'melancholy & infinite sadness' vive a olhar o mundo pelo buraco da fechadura, se alarma com as letras negaras no jornal, chora quando está só, mas também sabe rir e fazer os outros rirem. É bom contador de anedotas, levanta a moral da galera, atrai audiência como imã, mas bem lá atrás – alí pelos lados da sétima cortina –, possui a leveza do paladar do triste. Estamos agora, minha nega, entrando no rarafeito mundo das delicadezas esquecidas.
Você pode achar que isso não cai bem para um rapaz tão jovem, que há uma vida pulsante aqui abaixo da linha do Equador, que não há mal que o Carnatal não cure mas, diante de teus olhos te digo: há de ser culpa de outrem, ainda que seja da genética, dos pais, da dialética niilista ou quem sabe até, desse senhor que a toda hora pede a palavra nas famigeradas comissões de inquéritos.
Há de se analisar o caso com mais carinho.
É assunto que dá pano para as mangas e babados do seu vestido. Deve-se visitá-lo em pequenas doses diárias para não se fazer mau juízo. Tente começar com cinco minutos diários e ao longo do tratamento, aumente a dosagem. Mas se ainda assim você achar que não vai conseguir, abandone o tema por algumas semanas e vá às compras em algum lugar "in" da cidade.
Haja com cautela porque tem horas, que é melhor não forçar a natureza.
Inventado por: Henrique Neto às 01:14 | Link |
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20050704
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Enquanto isso no Brasil...
Agora que a última reserva moral do país foi a pique, só nos restam o futebol e o carnaval como legados genuínos para nos dar um pouco de satisfação. Algo de casto para o povo tão carente de líderes/pais que nos representem, nos defenda e nos salvem. "Coitado desse Brasil velho e malajambrado", dirá Mané Teixeira debaixo da sombra do pé de pau lá em Espírito Santo (RN).
Aos que deram seu rico votinho apostando nesses partidos de duas letras, como quem se joga ao mar em busca da sua tábua de salvação, um aviso: os tubarões continuam à espreita. É melhor tentar se lembra de alguma reza forte, quem sabe ao menos ela não nos salva. A sorte foi lançada e não está para nós (ao menos é o que tem se dito por aí).
Fato é que todos apostaram em mesas viradas, espetáculos de crescimentos, faxina no planalto central do país, o povo no poder e tantos outros aforismos adjacentes que agora, depois de tanta matéria podre jogada no ventilador, o bolo desandou e nós ficamos com àquela sensação de quem vai ao cinema e não gosta do filme. Com uma diferença, aqui ninguém vai devolver o dinheiro do seu ingresso. Se conforme cowboy.
Agora, só nos resta sentar no meio-fio e chorar junto com a senadora-jagunça Heloisa Helena, pois até eu, que não sou católico nem nada, tenho ido à missa pedir a Deus meu pedaço de pizza. Pedi com devoção que nem eu sabia ter e aproveitei também para pedir que, em meio a esse samba do torneiro-mecânico doido, ao menos as azeitonas de minha pizza sejam de procedência e não tenham nenhuma mancha em seu passado.
NOTA: O escritor desse blog não recebeu mensalão ou quiçá, um café pequeno para escrever essas mal diagramadas linhas.
Inventado por: Henrique Neto às 20:01 | Link |
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