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# Fase Racional
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20060130
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Eita, que isso aqui está ruim demaaaaais!
Inventado por: Henrique Neto às 19:27 | Link |
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20060123
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Minha pequenina, estou chegando!
Inventado por: Henrique Neto às 08:13 | Link |
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20060120
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Nós
Na desordem de nossa cama a menina chora. Ela, tão infinitamente só, teme o porvir. É que o mundo do seu jeito indócil, resolveu exigir dela tudo de uma só vez. Tento acalmá-la, busco força não sei onde, ensaio uma saída honrosa, invento umas piadas fracas, tudo para salvar a morena que agora se adonou dos meus pensamentos.
Foi numa festa tomando cerveja quase gelada, notei haver alguém que, dias depois, confirmando minha desconfiança, desfilaria de calcinha tranquila pela minha casa. Alguém que, por praticar o hábito malsã de verbalizar o que sente, enfrentou muitas feitas pela vida.
Um homem ainda que desprovido de sentimentalidades, desmonta ante a mulher que chora. Não fomos disciplinados para arrefecer a tristeza da bela companheira. Queria eu, neguinha, saber como agir para levar para bem longe o que te deixa triste. Quisera.
Eu, acostumado as maiores tragédias, não dou conta de um choro mínimo. Me preocupa te ver choramingar durante o sono, desperta a curiosidade em saber o que te atormenta. Ver você assim, tão cheia de medos, ciosa dos pequenos dramas cotidianos me faz ficar mais pesado. Eu, minha flor de laranjeira, um jagunço renovado e perdido nessa cidade apressada. Quisera eu saber te livrar dos dissabores dessa vida. Como queria. Mas que posso eu, um menino disfarçado de homem, que ainda fica bestificado ao ver o belo nos pequenos gestos dessa vidinha cheia de hiatos?
Inventado por: Henrique Neto às 23:44 | Link |
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20060118
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No mínimo
"(...) Não deixa de ser doloroso ver alguém padecendo no paraíso, assim como é sempre duro assistir ao sofrimento de um Napoleão de hospício – não porque lhe dizem que não é Napoleão, mas porque insistem em afirmar que sua espada é apenas uma vassoura de piaçava, e o faxineiro está precisando dela. É muita humilhação".
Guilherme Fiúza – No Mínimo
Inventado por: Henrique Neto às 13:26 | Link |
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20060117
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O Poti
Na edição desse domingo de o Poti (jornal lá da terra santa), saiu uma crônica minha escrita a quatro mãos com a amiga Ana Cristina Tinôco.
O link está aqui.
O detalhe é que meu nome sequer aparece nos créditos, mas creia, a crônica é minha também, né Cris?
Inventado por: Henrique Neto às 13:38 | Link |
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20060110
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Se você pensa que cachaça é água? Cachaça não é água não, Cachaça vem do alambique, E água vem do ribeirão.
Pode me faltar tudo na vida, Arroz, feijão e pão, Pode me faltar manteiga, E tudo mais não faz falta não.
Pode me faltar amor, Disto até acho graça, Só não quero que me falte, A danada da cachaça.
Mirabeau Pinheiro, L. de Castro e H.Lobato in Cachaça Não é Água Não - 1953
Inventado por: Henrique Neto às 10:22 | Link |
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Viagens morena. Viagens
Morena, estou decorando cada pedaço de tua pele e ontem, quando fotografei teu rosto pude ver o rosa-chá nos vastos capinzais de teus pêlos
Suave morena, quando me visitas essa casa vira torre perdida no décimo andar do mundo sob nossa cama: carros buzinam, mulheres se desesperam e sempre haverá um bêbado a cair.
É quando tu vens que o cheiro de mato invade a casa pela fresta larga da porta só com você aqui pássaros vêm à minha janela beber da água adocicada artificial é na vastidão do teu corpo, o mais doce entre todas as jabuticabas, que eu, cabrito vadio que sempre fui, corro
Quero habitar nas tuas curvas esse espaço de delícias onde me perco feito dia sem sol percorrer léguas de morena seda descobrir espaços navegar nos teus cabelos e me entregar - tal um cego - nesse doce abismo em que mergulho
Tu, morena, que virastes meu altar a religião em que comungo me renovo e temo morrer de tanto amar
Inventado por: Henrique Neto às 16:15 | Link |
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