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20050531





Ela é conterrânea.





Inventado por: Henrique Neto às 20:57 | Link |

20050530



Egorkut


Deus te livre dos fascínios baratos do Orkut. Esse antro de vaidades, onde as almas perturbadas se devoram em busca de 'scores' cada vez maiores. Disputa-se -- como na vida não digital -- quem é mais popular, confiável, legal, sexy e até, quem participa de mais grupos. Uma punhetação sem fim.

Estar no Orkut é desconforto 'fulltime', igual quando você vai ao casamento de uma ex. Você já foi? Já reparou como é chato fingir normalidade num ambiente onde você bem sabe ser inimigo. Participar de rodinhas chatas sobre papos bestas, apenas para manter a tal da naturalidade. Isso é o Orkut, a arte de dissimular em seu mais alto grau.

Me diga, você conhece alguém no Orkut se auto-defina como falso, mal humorado, mesquinho e vingativo. Conhece? Ou, quem ouse dizer o que realmente pensa sobre a outra pessoas nos famigerados "testemonials". Quem? Lá, todos são especiais, belos, maravilhosos, ainda que seja só em sua própria definição. Pessoas se engajam em causas a favor do 'Free Tibet', da preservação das tartarugas albinas da Tanzânia, em pró dos bolinhos de arroz feitos pela dona Ermínia. Ora, meu rapaz, quem em sã consciência de fato dá atenção para temas de tais relevâncias? Só lá onde todos repetem o mesmo erro daqui de fora, o de querer ser único.

Entrei lá quando a população não passava dos setecentos e cinqüenta mil usuários, e ainda não era moda as pessoas definirem sua opção sexual como 'bicurious'. Agora, enquanto escrevo essa crônica, 5.921.133 se acotovelam na tentativa de fugir do lugar comum que assola o ambiente, o que me leva a crer que já passou da hora de eu cometer um suicídio digital.

Com tantas estrelas cintilando num céu tão reduzido, eu pago para ver até onde vai essa guerra de egos.



Nota: Até o dia de hoje, o número de amigos que o cronista coleciona em sua página do Orkut, é de apenas 135, sendo que destes apenas 18 são seus fãs. Um fracasso humano!



Inventado por: Henrique Neto às 20:08 | Link |

20050523





Tirem as crianças da sala

Ela resolveu abrir o baú de poesias.

Como diria meu amigo Artucinho:

– Sorte a nossa. Sorte a nossa!


---


Conquista

Não digas nada, apenas me ame!
Não quero pensar no que dirás
A tua boca velada
Será meu puro prazer

Apenas surssure palavras que me levem a loucura.
O que me deres será flor
És melhor do que pensas
Aperta-me em teus braços

Agora sussurre aquela poesia que faz meu corpo estremecer.
São os versos daquele poeta triste, só você os conhece.
Sua voz forte diz cada palavra como se fossem tuas
Daí o meu prazer vem pela segunda vez



Tânia



Inventado por: Henrique Neto às 21:45 | Link |

20050521




O hit do próximo verão!


Clique no banner e ouça esse pancadão que já é sucesso!

Ah, o interior paulista e suas maravilhas.

Aviso: Se essa mulher virar uma celebridade-miojo, o seu mentor intelectual já tem nome, Renato Alves.





Inventado por: Henrique Neto às 20:16 | Link |

20050519



Vá pro Orkut você também.

Lá todo mundo é rico, feliz, bem resolvido e tem uma vida CHEIA de emoções.

Pode haver droga melhor?



Inventado por: Henrique Neto às 23:12 | Link |

20050518



A cheia


A chuva cai ansiosa.
As águas correm para rio.
Mas, quando chega ao leito já não o encontra vazio.
Perde-se no encontro das águas, que desce ansiosa.

É a cheia!
O rio que ganha outras dimensões,
São as águas que mareia.
Leitos se alargarem e tomarem grandes proporções.

O rio a cidade vai levar.
Ao ouvir tal heresia.
Seu povo começa a chorar.
Suas preces e poesias

Vigilantes de sua dor e seu pranto.
Contam, que a cidade não dormia.
E em oração entoavam um canto.
Era a cidade em romaria.


by: Tania Tazia


Casinha Branca


Lá, no fundo da minha paisagem,
afloram e desaparecem as lembranças de minha infância
via uma casinha branca,

Enquanto meus irmãos brincavam por ali,
eu permanecia estática contemplando aquela paisagem
e tratava descobrir o que se passava naquela casinha.
Será um casal de amantes que em noites de lua cheia
se amam a dizer poesias, um ao outro?

Descobri muito cedo que aquele que se detém a meditar
aparece como doente à vista dos demais
e sempre fui diferente dos meus irmãos
Comecei a afastar-me o mais possível
da casinha branca que me fazia sonhar.

Um certo dia parti,
o desespero tomou conta de mim
e utilizei todos os meus instintos para descobrir o caminho de volta,
mas não o achei.

Ainda hoje, tantos anos depois,
lembro-me, com um estremecimento,
daquela paisagem que ainda está lá...
Diferentes naturezas que nos fariam deduzir diferentes destinos!


by: Tania Tazia



Pois é. Além de bichinha, ela inda escreve.



Inventado por: Henrique Neto às 22:46 | Link |



Tv para quê?


Na minha casa não tem tv, e isso já faz bons três anos. Foi uma decisão radical, sei, mas queria experimentar viver sem esse bichinho que puxa a gente como um imã. E quer saber? É ótimo. Hoje, tal como os ex-dependentes químicos, estou totalmente limpo dos resíduos deixados em minha mente pelos seus raios catódicos.

O maior incômodo de não ter uma tv é o dos outros. As pessoas se assustam ao chegar em casa e não verem a danadinha repousando na sala, ou ao pé de minha alcova. Perguntam se estou desempregado, se fui roubado ou que outra razão – religiosa? – me impede de ter uma tv.

Percebi que ganho em não tê-la, sabia? Primeiro porquê não preciso gastar com assinatura de tv a cabo, depois que tenho mais tempo para andar de bicicleta, namorar, ler, ligar para os parentes distantes, sair com os amigos (eles devem ter notado que desde então eu os tenho importunado com muito mais freqüência que fazia antes, mas acho que eles suportam) ou até mesmo fazer nada.

Para me manter informado, assino um jornal, compro muitas revistas durante o mês e tenho internet com banda larga. E isso basta! Já muita informação para ser digerida.

Faz falta, claro, não poder ver filmes em casa, por exemplo. Mas até esse problema resolvi comprando um tocador de DVD pro meu computador. Ou seja, a tv não faz mais falta mesmo.

Descobri esses dias que há uma ONG gringa – TV Turn Off – que prega a pais e professores, que incentivem as crianças a irem mais à rua brincar, ou ainda que leiam histórias para elas, evitando assim que elas passem tanto tempo em frente a caixinha preta.

Não acho, contudo, que o fato de não ter uma tv, me deixe em uma posição superior a de nenhuma outra pessoa. Trata-se apenas de uma escolha consciente que começou em tom de bincadeira, e agora virou uma agradável realidade.

Porquê você também não esperimenta?



Inventado por: Henrique Neto às 19:56 | Link |

20050514



Brega

E por falar em cultura brega*, eis aqui o oásis. Atole o mouse!

* Brega pros sulistas, popular para o Brasil todo.



Inventado por: Henrique Neto às 17:33 | Link |

20050513



Não é só mais uma crônica urbana


São seis horas da tarde, helicópteros sobrevoam a cidade em busca de engarrafamentos. A essas horas, os 2.3 moto-boys da estatística já foram atropelados, a funcionária solteira chora sozinha no carro, lembrando da dura que tomou do chefe, as mães se atrasam para pegar seus filhos nas escolas, e o guarda multa religiosamente aos que desobedeceram as leis locais do trânsito.

A cidade segue seu normal, sem alagamentos nas Marginas ou rebeliões nos presídios, mas com malabares, vendedores de balas, carregadores de celulares e toda a sorte de aleijados praticando a mendicância deliberada nos sinais.

Em meio a essa valsa urbana, penso no que seria de mim para suportar esse caos, se não fosse você. Ai dessa cidade, tão cinza e sem horizontes, se não fosse você emprestando a ela um pouco de cor e graça. Ai de mim, nega com nome de flor, se não fosse teu riso, que também é o riso mais gostoso do mundo. Só você (e por você) para me fazer lembrar que, há uma vida possível em meio a selva de concreto e caos em que transformaram essa cidade. É por você que eu penso em juntar uma grana, comprar uma casa e ter alguns meninos para a gente ter com o que se ocupar.

Flor, daqui de onde faltam árvores, há um farto mercado de mulheres a rondar minha cama. Uma para cada noite, se esse fosse meu querer. Mas, entre todas elas, não há nenhuma que me agrade como você e esse seu cheiro de flor. Saiba que é você, quem me fez praticar a calma que nunca soube ter. E daqui de minha janela no décimo andar, enquanto assisto aviões retornarem de longe, carros que arrancam histéricos noite a dentro, e pessoas de alma leve que consideram a possibilidade do livre voar, uma pergunta apenas me vem a mente: quanto tempo ainda falta para você se mudar aqui para casa?



Inventado por: Henrique Neto às 21:04 | Link |

20050504



Àquela canção do Roberto


Ficaram algumas coisas suas aqui em casa, que me deixam puto. Na caixa onde você deixava seus guardados, achei àquele estúpido autógrafo da Kátia, a cantora cega (e chata) que embalou sua adolescência. Eu não suportava essa mulher, mas você tinha verdadeira adoração por ela, além de uma fita cassete que não arrebentava nunca.

Lembrei do mico que você me fez pagar na ponte-aérea, só para conseguir essa porra de autógrafo. A mulher lá, cega, cega, arrastada para cima e para baixo por uma velha gorda com cara de tia encalhada, e você me fazendo parar a fila de embarque, só para te fazer mais um capricho.

Eu jurava que ela ia sacar da bolsa uma máquina de braile para dar a porra do autógrafo, ou um cartão com uma dedicatória padrão impressa. Qualquer coisa, menos usar a velha gorda e meu peito para escrever uma dedicatória.

Ludmila (digo seu nome por extenso só para te irritar), estou neste momento rasgando a porra do autógrafo da Kátia cega. Ainda me dou ao trabalho de picotar tão miudinho, quem nem um arqueólogo conseguirá restaurar. E tem mais, vou tirar a tarde de hoje para ir ao sebo vender todos estes seus discos geração 80. Esse inferno musical que você me submetia religiosamente aos sábados. Venderei todos a preço de banana. Melhor! Vou arremessar eles de minha janela. Vai ser lindo ver esse lixo aprendendo a voar...

Vou te dar um último conselho: arrume alguém que ature você e esse seu jeitinho retrô-sacal. Porque de minha parte, da próxima vez em que me aproximar de uma garota, vou me certificar que ela não goste de Magal, Silvinho, Biafra, Vanusa e toda essa raça de artistas fuleiros. Por mim esse povo todo deveria morrer atropelado. Eu atropelaria eles sem remorso, por exemplo.

Bem que me disse meu velho: mulher como você não vale à pena. Vou tocar minha vida. Ouvir os discos do Roberto chupando mexerica como sempre fiz, e tentar encontrar uma garota que, assim como eu, também curta uma boa Cidra gelada.



Inventado por: Henrique Neto às 23:19 | Link |

20050503



Ao trabalho escriba


Leitores são, por natureza, pessoas ansiosas e exigentes (cronistas também o são, mas voltemos a falar dos primeiros). Se você demora para escrever, eles param de te ler, sabia? Pois é. A relação só não é mais ingrata, que a de nutrir amor por puta. Pronto. Cá estou eu de novo perdido em digressões. Foco meu rapaz!

Quero dizer para vocês da esquina que é ter (e manter) um blog. Para manter um site com textos próprios como esse aqui, dá um trabalho do cão. Primeiro que para escrever você tem de ter sobre "o quê". Escolhido o tema e a forma "como" escreverá, há de se pensar no pobre leitor do outro lado do monitor. Logo, o texto tem de ser pequeno, de parágrafos curtos, se não o dr. leitor se cansa e não lê mais. Texto escrito, tem a revisão (ortográfica, gramatical, estética e tal) e só depois desse longo calvário, a publicação, que é a parte menos difícil do processo.

Em resumo, aqui eu sirvo café, atendo a porta, anoto recados e ainda ouço desaforos. Pois é. Tem gente que leva a sério o que lê aqui, e toma como pessoal.

Não ganho nada para fazer esse site, além da satisfação de tê-lo. Até gasto com ele mas, como foi opção tomada há belos quatro anos, não dá para querer voltar atrás agora, certo? Certo. Além do que, é muito bom poder compartilhar os meus escritos com quem está afim de lê-los e até, oxalá, de vez em nunca comentá-los.

Assim sendo, peço encarecidamente ao bloguespectador que tenha calma. Atualizações serão feitas sempre que eu estiver disposto. Lembrem-se, por exemplo, que não é em toda parte que você tem internet rápida e liberada para postar alucinadamente. Lembre-se também que, quem escreve come, bebe e mora e por hora, não tem nenhum editor me oferecendo alguns punhados de Reais para eu ficar em casa escrevendo. Portanto, tenho de trabalhar e nas brechas do trabalho, escrevo.

Combinados, então?

Reclamações, críticas, sugestões ou elogios, atole o mouse no link azul aí em baixo.



Inventado por: Henrique Neto às 22:04 | Link |





































blogchalk: Henrique /Male/26-30. Lives in Brazil/Sao Paulo and speaks Portuguese. Spends 70% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection.


































































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