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20061019





Jovens Escribas


Leia a seguir texto do amigo Paulo Celestino, sobre o lançamento dos livros dos Jovens Escribas, ocorrido no último dia três na Mercearia São Pedro aqui em São Paulo.




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"Potiguares invadem Sampa

* Paulo Celestino - Jornalista /Especial para o Diário de Natal.


Tudo começa com a passagem do DuSouto, banda revelação no cenário nacional. Continua com os Jovens Escribas e suas letras e certamente a temporada de verão em plena primavera irá terminar com a vinda do Allface e sua hortifruti música para algumas bancas famosas do circuito alternativo de São Paulo. Os potiguares invadem a Paulicéia e mostram o que no momento produzem, cantam e falam sobre Natal e o mundo. E contribuem para o desvairio da cidade onde quase tudo acontece.

Vamos falando de DuSouto. Banda formada pelos ex-General Junkie Gustavo Lamartine e Paulo Souto e ainda Fídja Novaes, Gabriel Souto, Edmundo e Cacau Arcoverde chegam à Sampa com a credencial de terem música escolhida para jogo de videogame Playstation. Show no espaço ID, lugar de descoladinhos, baladinha hype de Sampa que exige que você deixe os sapatos na entrada. E para não contrariar a massa, os ôpetiguaresö sobem no palco com pés no chão (mas com a cabeça nem tanto), quase como se estivessem em Ponta Negra.

Baladinha em meio à serenidade da filosofia oriental e aulas de yoga û durante o dia o espaço funciona como escola zen - o ID não era parecia lá muito a arena destes ex-Junkies. Com uma boa mistura de ritmos e sonoridades, o DuSouto apresenta uma interface mais intimista do que nos tempos do General. No telão, imagens de Ponta Negra e seu Morro do Careca e figurinhas populares dos bares da cidade. E lugar ganhava ares de praia em plena Sampa em dia frio de fim de outono.

Noite de balada refeita, em seguida, passagem dos Soutos pelo Jô Soares, espaço de quilate na mídia brasileira. Embora o DuSouto vá além de Gustavo e Paulo, não há como não encarar a catapultada da banda como uma segunda chance para os rapazes que ditaram muito da sonoridade potiguar. Uma chance que talvez não tenha havido, ou tenha sido desperdiçada, nos tempos generalescos. Vai saber!



Impressão

E será que vão aproveitá-la com unhas e dentes? Chamar a responsa do destino para o peito? Vão se deixar serem felizes? Só os dias à frente (e eles mesmos) poderão dizer. Mas a impressão foi de que, embora seja uma nova configuração, momento e sonoridade, a filosofia Junkie de outrora ainda acompanha a trupe. E talvez isto atrapalhe mais do que ajude. A massa “petiguar” em Sampa fica esperando o retorno da sensação, da próxima vez, em melhores praias e ânimos.

Só felicidade é Carlos Fialho e seu pequeno, mas vigoroso, exército de ‘‘Jovens Escribas’’. Desembarcaram no reduto boêmio de Sampa, Mercearia São Pedro, com a missão de dizer aos intelectuais paulistanos como os potiguares ainda vão continuar um dia poetas, ou quem sabe, cronistas, honrando a verve salgada da ponta do continente. Bom de marketing e auê, Fialho fez dar certo. Principalmente entre as jovens conterrâneas, que ajudaram a provocar o frisson com a chegada de Nando Reis ao recinto. Fotos pra lá, poses pra cá, o bom sujeito deu as caras, bateu seu ponto e depois foi embora. A festa continuava entre os potiguares.

O encontro ainda teve mais peso. TV Cultura e suas repórteres iluminando o recinto, coletaram o que os escribas têm a dizer. A Mercearia, já acostumada com grãos de outras searas, cumpre sua missão de trazer tintas de outras cores para a tela monocromática de São Paulo. E Marçal Aquino, Xico Sá e Antonio Prata aquilataram a passagem do plantel da editora alternativa que, diga-se de passagem, vai crescendo com competência. Boa qualidade gráfica, temas interessantes, dão vazão ao pensamento e visões dos jovens natalenses, algo que há muito se precisava.

Embora esse texto não se proponha a ser uma tese, muito menos hipótese de nada, o que fica de conclusão é de que os potiguares vão tirando o peso de elefante e começam a dar seus passos. São Paulo não é nenhum mistério. Muito menos solução. Ainda vai faltar aos próprios potiguares abrirem um pouco mais o "local" e se tornarem “glocais”. Aí sim o mundo terá mais ouvidos. Bem, pelo menos, já há o que mostrar. A temporada potiguar em Sampa parece indicar que estamos no caminho. Sem dúvidas, foi um bom (re)começo".





Inventado por: Henrique Neto às 16:11 | Link |





































blogchalk: Henrique /Male/26-30. Lives in Brazil/Sao Paulo and speaks Portuguese. Spends 70% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection.


































































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